Nos dois casos, escovar os dentes, pelo menos, após as três refeições principais foi primordial
Douglas Cassoli tem 31 anos e nunca teve cárie. Sua higiene bucal é exemplar e invejável. Escova os dentes três vezes ao dia, sempre após as refeições, faz uso diário de fio dental e enxaguante bucal. Vai ao dentista duas vezes ao ano para fazer checkup e limpeza. Procura não consumir muitos alimentos que contenham açúcar.
“A orientação dos meus pais desde criança para uma correta higienização
bucal foi fator determinante para nunca ter tido cárie, além da
consulta regularmente ao meu dentista para acompanhamento da minha saúde
bucal”, diz Douglas.
Já Francisco Miyahara, 33, nunca teve cárie, mas não faz as coisas
exatamente como manda o figurino. Escova os dentes depois das três
refeições principais, mas o fio dental e o enxaguante não fazem parte de
sua rotina diária. “Mas sei que deveria”, diz. Vai ao dentista
precisamente de oito em oito meses, usou aparelhos ortodônticos por dois
anos, e nunca precisou passar por outros procedimentos, a não ser tirar
os dentes do siso. “Nunca tive problemas na boca, além de afta”.
Mas, segundo a cirurgiã-dentista, Simone Matos, especialista em
ortodontia na Well Clinic, é preciso mais disciplina do que sorte para
passar a vida sem cáries. “Uma boa dieta seguida de uma boa higienização
e acompanhamento do cirurgião-dentista desde criança ajudam na
prevenção e cuidado com a saúde bucal”, diz.
Dá para prevenir
Fique de olho, pois as pessoas ficam mais suscetíveis à cárie em dois períodos da vida. Quando criança, por conta da falta de coordenação motora ou a falta de auxílio dos pais na supervisão da higiene bucal, além da dieta cheia de guloseimas e alimentos que contêm muito açúcar. O outro período é a adolescência.
Fique de olho, pois as pessoas ficam mais suscetíveis à cárie em dois períodos da vida. Quando criança, por conta da falta de coordenação motora ou a falta de auxílio dos pais na supervisão da higiene bucal, além da dieta cheia de guloseimas e alimentos que contêm muito açúcar. O outro período é a adolescência.
“Os pais encontram muitas dificuldades em orientar a higiene devido a
rebeldia, ao consumo de alimentos cariogênicos e a própria rotina de
seus filhos. Em casos que o adolescente já possui aparelho ortodôntico a
higienização também precisa de mais cuidados”.
Para a dentista, o maior erro entre as pessoas que têm a doença é a
falta de acompanhamento profissional antes de a cárie aparecer. “Com
exames clínicos, como radiografias, podemos ter o diagnóstico completo e
começar o tratamento logo no início do problema. A maioria das pessoas
vai ao dentista somente quando sente algum incomodo, e aí pode ser
tarde”, afirma Simone.
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